Popular Posts

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ao mestre com carinho.

Quando minha alma vaga a esmo sempre recorro a vós, poeta da luz insone.
Ler para esqueçer o tédio, os mestres,o rastilho da memória.
A luz
Corta a diagonal  obtusa
Imprecisa, tua mão treme
Rasga a parede nua
Nada se revela
A parede continua muda
Cavocas, reviras,
O que ouves
O silêncio abissal
Procuras em vão um resquício da cor púrpura, do verde, nada encontras.. quando muito uma vaga lembrança do azul
cavocas, e nada ....Quando muito, encontras uma faixa na parde outrora branca.
Cai a lamina, plim, onde foi parar?
O bisturi se nega a rasgar a parede,
Vencido e  mudo te recolhes.
Só o teu joelho reclama e  fala.
O segredo é absoluto'
As paredes da memória são mudas.


As Lentas Nuvens Fazem Sono - Poesias Inéditas


As lentas nuvens fazem sono,

O céu azul faz bom dormir.

Bóio, num íntimo abandono,

À tona de me não sentir.

E é suave, como um correr de água,

O sentir que não sou alguém,

Não sou capaz de peso ou mágoa.

Minha alma é aquilo que não tem.
Que bom, à margem do ribeiro

Saber que é ele que vai indo...

E só em sono eu vou primeiro.

E só em sonho eu vou seguindo.







Nenhum comentário: