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quarta-feira, 30 de março de 2011

Piada de português...

Nos tempos da hipocrisia do politicamente correto, não posso deixar de rir ... quando ontem ouvi que o ex-presidente da república do Brasil, havia recebido o título de doutor honoris causa, não acreditei, quem me contou foi o Lisboa, dada a fonte, não exitei ... é piada de português!
Ledo engano, protestou Lisboa, é a mais pura verdade, juro pela Virgem de Fátima, ora pois, não sabes que o Lula é doutor honoris causa pela universidade de Coimbra?!
Enguli em seco e o alfacinhas sorriu....

domingo, 20 de março de 2011

Caixas para proteção de obras raras - como fazer

Deixando o meu golem dormir um pouco, afinal nada é tão simples quanto parece. Por que não aprender com os mestres!
Caixas para a Proteção dos Livros: Uma versão revisada e atualizada do primeiro volume editado em 1981, As caixas para a Proteção de Livros Raros é um projeto desenvolvido e construido Lage Carlson, Margaret R. Brown, técnicos da  Biblioteca do Congresso Americano -Direção de Preservação.
Projetado para atender as necessidades dos restauradores de livros, técnicos de museus, curadores e em bibliotecas e arquivos que necessitam de um método prático para a construção de caixas de proteção, estas  fornecem um método seguro para armazenamento, manuseio e transporte de materiais de biblioteca.
O que  fazer: caixas simples, caixas de fases; carteiras; bandeja dupla, caixa de concha, caixa livro com carteira de menor / maior do que o livro, capas.
 Atenção - este material é de domínio público, porém não utilize com fins comerciais.
Clic no link - atenção não corte papelão sobre uma base de vidro!!!



A máfia do dendê continua rendendo.

...." Tudo isso acontecendo e eu aqui na praça dando milho aos pombos"...
Leia o texto, escrito por Janer Cristaldo e publicado em seu blog  - cristaldo.blogspot.com

Domingo, Março 20, 2011
JORNALISTA DA FSP E CINEASTA GAÚCHO SAEM  EM  DEFESA  DA MÁFIA  DO  DENDÊ
Em indignado artigo na Folha de São Paulo, jornal que pretende ter o rabo preso com o leitor, o articulista Fernando Barros e Silva, tão Catão quando se trata de acusar os mensaleiros, tomou agora a defesa da Máfia do Dendê, que tomou de assalto o Erário. E acusa de “macarthismo chulé” as pessoas que se escandalizam com o assalto dos baianos ao bolso do contribuinte.
“Ninguém desviou dinheiro público, não há, rigorosamente, nenhum crime, nenhuma ilegalidade no pleito de Bethânia”, escreve o jornalista. Em sua afirmação, engana o leitor e ao mesmo tempo não se engana. Que desviou dinheiro público, desviou. Renúncia fiscal é imposto desviado do Fisco. Mas Barros e Silva está correto quando afirma que não há, rigorosamente, nenhum crime, nenhuma ilegalidade no pleito de Bethânia.
É velha safadeza de sofistas sem argumentos sólidos criar argumentos frágeis, que não existem nem foram empunhados, para melhor refutá-los. Pode ser que algum leitor desavisado, desses que confundem ética com Direito, tenha afirmado que a captação é ilegal. Mas nenhum articulista que se preze faria tal afirmação. Não faria nem fez.
Ilegal nunca foi. É imoral. Direito é uma coisa, ética é outra. Os baianos enfiaram a mão na bolsa do contribuinte seguindo rigorosamente o que prescreve a lei. Roubaram legalmente. Não poucas leis brasileiras permitem o roubo legal. Pois só pode se definir como roubo captar dinheiro público para financiar shows, DVDs ou blogs de artistas que são milionários.
Barros e Silva introduz um novo conceito de macarthismo. Se originalmente eram macarthistas os que perseguiam os comunistas nos Estados Unidos, no Brasil é macarthista quem defende seu bolso. Eu que defendo o que é meu, tu que defendes o que é teu, nós que defendemos o nosso, somos todos macarthistas chulés. O articulista da Folha, pelo jeito, tem o rabo preso com a Máfia do Dendê.
Não bastasse o jornalista paulistano tomar a defesa dos mafiosos baianos, do Rio Grande do Sul ergueu-se uma voz indignada contra esta insólita pretensão dos contribuintes de defender o próprio bolso. Em seu blog, o cineasta Jorge Furtado, outro freguês de livreta da renúncia fiscal, fala em preconceito contra os nordestinos. “Nas críticas sobram piadas contra os baianos, quase todas vindas do mesmo gueto branco direitista no enclave paulista, enfim, os eleitores de Kassab e Serra, gente que lê e cita a revista Veja e beija imagens de santo para ganhar voto e acha que poesia é uma besteira”.
Como se fossem os eleitores de Serra e Kassab os únicos que se indignam com a imoralidade dos baianos. Como se Bethânia fosse uma negra, atraindo o ódio racial do gueto branco direitista. Como se poesia fosse projeto de algum poeta para a baiana faturar 50 mil reais por mês em cima de quem faz poesia. O poeta não ganha nada, a intérprete ganha salário de executivo americano. Depois do macarthismo chulé, temos nova trouvaille no imaginário nacional, o gueto branco direitista.
O achado nem é original. Foi cunhado pelo ex-governador de São Paulo, Cláudio Lembo, em 2006, quando afirmou que o problema de violência no Estado só será resolvido quando a "minoria branca" mudar sua mentalidade. "Nós temos uma burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa". Claro que ninguém ousou acusá-lo de racismo. Daí derivou a expressão “elite branca”, que criminalizou no país quem quer que não fosse negro. Lembo, que é branco, excluía-se, é claro, dessa elite perversa.
Jorge Furtado é o autor de Ilha das Flores, curta de 1989 que pretende seguir a trajetória de um tomate plantado, colhido, transportado e vendido num supermercado, mas que apodrece e acaba no lixo, sendo catado por animais, mulheres e crianças. Pertence àquele gênero de documentários em que o personagem, no caso o tomate, é dirigido pelo autor. O filme é demagógico e conseguiu enganar as esquerdinhas européias, que lhe concederam um prêmio no Festival de Berlim de 1990. O muro recém havia caído e o júri, pelo jeito, ainda não se dera conta do acontecido.
Assim como os virtuosos canhões do Potemkin, no filme de Eisenstein, só atingiam os pérfidos burgueses no porto de Odessa, o tomate de Furtado se dirige célere ao lixão da Ilha das Flores, onde tem um encontro marcado com os famintos de Porto Alegre. Ator disciplinado, o tomate protagonista do “documentário” obedece cegamente ao comando do diretor do filme.
Furtado, após ter ganho galões junto às esquerdas com seu filmeco mentiroso, alugou sua verve revolucionária à Rede Globo. Subsidiado pelos tais de incentivos à cultura, sai agora em defesa dos colegas de mordomias. Como dizia Hernández, nos conselhos do Viejo Vizcacha:
Lo que más precisa el hombre
Tener, según yo discurro,
Es la memoria del burro,
Que nunca olvida ande come.
Como o burro de Fierro, Furtado não esquece onde come. Empunhar chavões como bandeira é genético na família Furtado. Em meados dos 70, sua mãe, a deputada Dercy Furtado, fez heróico discurso na Assembléia Gaúcha, empunhando o chavão libertação da mulher: “é chegado o momento de a mulher assumir seu lugar na História”. Na época, eu cronicava em Porto Alegre. “Eu preferiria, deputada, que a mulher assumisse sua conta nos bares”. Assumir o lugar na História é barbada. Assumir a conta nos bares já é bem mais complexo. Minha crônica provocou escândalo entre as gaúchas. Era época em que mulher nem sonhava em puxar a carteira em um bar. Hoje, o filho da mãe assume a bandeira esfarrapada do racismo, para condenar pessoas que se sentem mal quando são roubadas.
Não bastasse isto, a imprensa revelou que outro capo da Máfia do Dendê, Gal Costa, pediu e conseguiu a aprovação do Ministério da Cultura para captar 2,2 milhões de reais via Lei Rouanet para a realização ainda este ano do projeto Tom de Gal, com suas interpretações para músicas de Tom Jobim.
Serão oito shows (no Rio de Janeiro, São Paulo, BH, Curitiba, Porto Alegre e Salvador) que depois serão empacotados num DVD. E palhaços, que tiveram a carteira batida antes dos espetáculos, é o que não faltará para aplaudi-la.
Brasil merece.
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este!
Olha que céu! que mar! que rios! que floresta!
O Ministério da Cultura, aqui, perpetuamente em festa,
É um seio de mãe a transbordar carinhos.

Enviado por Janer @ 2:30 AM





sexta-feira, 18 de março de 2011

Em quanto isso na Ilha da fantasia...

Enquanto a baianidade, que é em si uma instituição, sangra com manha os cofres públicos, aqui na ilha da fantasia, as bibliotecas, os arquivos, a memória  padecem de toda sorte de abandono.

Na semana passada fui tentar abrir uma janela no laboratório de restauração da biblioteca pública, foi um deus nos acuda, porque a dita janela caiu literalmente. Fui chamada de imprudente, por causar tamanho transtorno. Onde já se viu abrir uma janela, me repreendeu a diretora. Faz dez anos que a janela esta quebrada, e melhor não mexer, conserve - se do modo que está. Afinal foram comprados ar condicionados, porém arrumar uma simples janela é pedir demais. Outra prova conclusiva da minha notória falta de senso foi não reparar o local onde armazenei as pasta de poliondas, no laboratório de restauro do arquivo. É lógico, as goteiras existem, só uma alienada não percebe a existencia da chuva, é obvio que as goteiras molham tudo, me alertou a previdente senhora. Ora pois, a mesa foi feita para que se coloque os baldes, os plásticos e as bacias, com esse procedimento se evita o transtorno. Furibunda a beira da apoplexia, me fuzilou com o olhar.
Que sina, a minha, meu Senhor dos Passos, recorro a vós, fazei com que eu não abra mais as janelas, fazei com que não deixe as pastas em local impróprio. Mea culpa minha máxima culpa. Perdão senhor, pois eu não sei o que faço.
Talvez um dia seja digna de misericórdia, quando este dia chegar serei expert na arte de tapar o sol com a peneira, cantarei axé, verei com estes olhos que a terra há de comer, o cinema nacional feito com dinheiro privado, as bibliotecas com janelas abertas, todos os documentos limpos, e os arquivos livres das inundações constantes... Aguardo com paciência ma non troppo....

Máfia do Dênde - por Janer Cristaldo

A  MÁFIA  DO  DENDÊ  VOLTA  A  ASSALTAR  COFRES PÚBLICOS
Na Folha de São Paulo, edição de ontem, Mônica Bergamo publicou uma dessas notícias cujos protagonistas prefeririam não ver na imprensa. A cantora Maria Bethânia conseguiu autorização do Ministério da Cultura para captar R$ 1,3 milhão e criar um blog. A idéia é que o site "O Mundo Precisa de Poesia" traga diariamente um vídeo da cantora interpretando grandes obras.

Não é de hoje que a chamada Máfia do Dendê vem metendo a mão no bolso do contribuinte. Em 2007, o Ministério da Cultura autorizou os produtores do músico baiano Caetano Veloso a usar os benefícios fiscais da Lei Rouanet para bancar os shows de divulgação de seu último CD, o “Zii e Zie”. Caetano transferiu do meu, do seu, do nosso bolso, nada menos que R$ 1,7 milhão, através do programa Bolsa-Gigolôs da Artes, também conhecido como Lei Rouanet.

Na ocasião, Juca Ferreira, o então ministro da Cultura, declarou que a Lei Rouanet não tem nenhum critério estabelecendo que os artistas bem-sucedidos não podem ter seus projetos aprovados. “No ano passado, quando eu intervim para aprovar o show da Maria Bethânia, já tínhamos aprovado projetos da Ivete Sangalo, artista mais bem-sucedida comercialmente em todos os tempos. Não podemos sair discricionariamente decidindo, sem critérios.”
Em 2006, a irmã do irmão já recebera R$ 1,8 milhão. Outra contemplada com a Bolsa-Gigolô das Artes foi a empresa da cantora Ivete Sangalo, que captou R$ 1.950.650,84, para realizar seis shows em Recife, Manaus, Salvador, Florianópolis, Vitória e Brasília. Como disse um jornalista na ocasião, a Princesinha da Axé Music Ivete não ficou bem na foto ao ser pilhada nesta história, logo ela que vivia na cozinha de ACM e passou a ter as benesses do Ministério da Cultura no Governo do PT. Não ficou bem na foto mas levou a grana e isso é o que importa.

Em 2009, foi a vez do ex-ministro Gilberto Gil ser contemplado com R$ 445.362,50 pelo Bolsa-Gigolô das Artes, para a realização do DVD "Gil Luminoso", sobre sua trajetória artística. Eita, Brasil generoso! Neste país, até vaidades pessoais merecem o patrocínio do Estado. Desde que o pavão seja amigo da Corte, é claro.

Na ocasião, disse o secretário-executivo do Ministério, Alfredo Manevy: “O dinheiro público se justifica porque aumenta a possibilidade de atender a quem não tem acesso a esse tipo de show. Não há problema em um artista consagrado receber recursos públicos, desde que isso se converta em benefícios para a população”.

Como se uma ode a si próprio, feita pelo capo baiano, trouxesse algum benefício para a população. Agora Maria Bethania rides again. A sanha dos baianos é insaciável. Milionários, apelam ao bolso dos sofridos contribuintes para alimentarem os seus. Para a criação de 365 vídeos nos quais a irmã do irmão exibiria sua voz mafiosa – perdão, maviosa – foi contratado o cineasta Andrucha Waddington, casado com a atriz Fernanda Torres.

Tutti buona gente! O cineasta considera um equívoco a polêmica em torno da decisão do Ministério da Cultura, que autorizou a irmã do irmão a captar R$ 1,3 milhão para o projeto do blog milionário. "Parece que internet não é um meio válido. Lá no blog, os vídeos vão ser vistos por milhões, e de graça. Preciso trabalhar com uma equipe, com o mesmo padrão de qualidade dos meus filmes".
Desde quando algo que custa R$ 1,3 milhão é de graça? Só no bestunto de parasitas que acham que dinheiro do Estado cresce em árvores. Ontem ainda o Ministério da Cultura pôs as barbas de molho e divulgou nota. Que a aprovação do projeto pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) "não garante, apenas autoriza a captação de recursos junto à sociedade. Os critérios da CNIC são técnicos e jurídicos; assim, rejeitar um proponente pelo fato de ser famoso, ou não, configuraria óbvia e insustentável discriminação”.

Coitadinha da Maria Bethania, tão discriminada na vida. Algumas vozes de capi menores já surgem em defesa da Máfia do Dendê, alegando que renúncia fiscal não é dinheiro público. Como que não é? Renúncia fiscal é imposto que é desviado da União para o bolso dos assaltantes do Erário. Portanto, dinheiro público.

A Internet tem uma vocação para a gratuidade. Os blogs, que surgiram inicialmente como páginas de adolescentes, se revelaram como instrumentos eficazes de expressão e hoje todos os jornais os utilizam. Que um jornalista receba pelo blog que produz, se entende. Ele está exercendo sua profissão. O que não se entende é que uma baiana queira ser financiada pelo contribuinte para tecer loas a si mesmo.

Não bastasse o contribuinte financiar as vaidades de diretores e atores do cinema e teatro nacionais, não bastasse financiar silicone e hormônios para travestis, terá de financiar uma máfia que não têm pudor algum em enfiar a mão em seu bolso.

Que o mundo precise de poesia, se entende. Já Bethânia é perfeitamente descartável. Por muito menos que isso, os Estados Unidos declararam sua independência.

terça-feira, 8 de março de 2011

Recentemente - Fernando Pessoa

Recentemente...
Recentemente, entre a poeira de algumas campanhas políticas, tomou de novo relevo aquele grosseiro hábito de polemista que consiste em levar a mal a uma criatura que ela mude de partido, uma ou mais vezes, ou que se contradiga, frequentemente. A gente inferior que usa opiniões continua a empregar esse argumento como se ele fosse depreciativo. talvez não seja tarde para estabelecer, sobre tão delicado assunto do trato intelectual, a verdadeira atitude científica.

Se há facto estranho e inexplicável é que uma criatura de inteligência e sensibilidade se mantenha sempre sentada sobre a mesma opinião, sempre coerente consigo própria. A contínua transformação de tudo dá-se também no nosso corpo, e dá-se no nosso cérebro consequentemente. Como então, senão por doença, cair e reincidir na anormalidade de querer pensar hoje a mesma coisa que se pensou ontem, quando só o cérebro de hoje já não é o de ontem, mas nem sequer o dia de hoje é o de ontem? Ser coerente é uma doença, um atavismo, talvez; data de antepassados animais em cujo estádio de evolução tal desgraça seria natural.

A coerência , a convicção, a certeza são, além disso, demonstrações evidentes - quantas vezes escusadas - de falta de educação. è uma falta de cortesia com os outros ser sempre o mesmo à vista deles; é macá-los, apoquentá-los com a nossa falta de variedade.

Uma criatura de nervos modernos de inteligência sem cortinas, de sensibilidade acordada, tem a obrigação cerebral de mudar de opinião e de certeza várias vezes no mesmo dia. Deve ter, não crenças religiosas, opiniões políticas, predilecções literárias, mas sensações religiosas, impressões políticas, impulsos de admiração literária.

Certos estados de alma da luz, certas atitudes da paisagem têm sobretudo, quando excessivos, o direito de exigir a quem está diante deles determinadas opiniões políticas, religiosas e artísticas, aqueles que eles insinuem, e que variãrão, como é de entender, consonte esse exterior varie. O homem disciplinado e culto faz da sua sensibilidade e da sua inteligência espelhos do ambiente transitório: é republicano de manhã, é monarquico ao crepúsculo; ateu sob um sol descoberto, e católico ultramontano a certas horas de sombra e de silêncio; e não podendo admitir senão Mallarmé àqueles momentos de anoitecer citadino em que desabrocham as luzes, ele deve sentir todo o simbolismo, uma invenção de louco quando, ante uma solidão do mar, ele não souber de mais do que da “Odisseia”.

Convições profundas, só as têm as criaturas superficiais. Os que não reparam para as coisas quase que as vêem apenas para não esbarrar com elas, esses são sempre da mesma opinião, são os íntegros e os coerentes. A política e a religião gastam dessa lenha, e é por isso que ardem tão mal ante a Verdade e a Vida.

Quando é que despertaremos para a justa noção de que a política, a religião e vida social são apenas graus inferiores e plebeus da estética - a estética dos que ainda não a podem ter? Só quando uma humanidade livre dos preconceitos de sinceridade e coerência tiver acostumada às suas sensações a viverem independentemente, se poderá conseguir qualquer coisa de beleza, elegância e serenidade na vida.

1915  Fernando Pessoa in Os Portugueses - A opinião pública