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terça-feira, 31 de março de 2009

A farra do boi é crime.

É pré Páscoa  e os idiotas do litoral catarinense cultivam uma bestial tradição a Farra do Boi.
O que é: um bando de celerados correndo embriagados atrás de um boi que é solto nas vielas.
O que fazem: espancam o pobre animal até a morte, cortam a língua, o rabo, as patas...
O que resta: um bicho machucado que será imolado e dividido entre os cotistas.
O fim:  churrasco na certa no domingo pascal

Coptas - I parte

textos mapa da mina

No ano da graça de 1945 no Egito, quando um pastor procurava por uma de suas ovelhas entrou em uma gruta e lá encontrou um grande jarro, neste jarro selado a revelação. Trata-se de 13 códices ou textos escritos em Copto encadernados em couro. No total são 55 textos escritos circa de 390 d.C.  Após 1500 enterrados estes códex mantiveram seu incrível frescor, em excelente estado de conservação e permitiram um estudo mais completo dos três primeiros séculos da nossa era e são chamados de Manuscritos de Nag Hammadi.  Em conjunto com os Rolos do Mar Morto formam a mais antiga coleção deste tipo de texto (vide mapa).
O objetivo deste post  não é tratar do conteúdo dos textos, porém da técnica de encadernação que os protegeu por mais de um milênio.
Especialistas do mundo inteiro se dedicam a estes textos tanto por seu conteúdo histórico quanto por seu conteúdo religioso. São conhecidos como Manuscritos de Nag Hammadi ou Evangelhos Gnósticos, definitivamente se trata de uma coleção de textos gnósticos dos primeiros cristãos da nossa era. Os 13 códices de papiro encontrados per fazem uma total de 52 tratados gnósticos e outras obras menores. É provável que tenham sido parte da biblioteca de um monasterio  e escondidos na época em que estes manuscritos e outros, foram declarados hereges e sua maioria destruídos. Embora alguns destes textos estivessem bastante comprometidos, foi sem dúvida  a encadernação e o ambiente em que foram guardados que permitiu sua conservação em um estado que surpreende aos curadores e especialistas.
Os documentos estão escritos em Copta e seus textos foram autenticados, tanto por arqueólogos egípcios quanto por estrangeiros. Atualmente se encontram no Museu Copto no Cairo, Egito e seu descobrimento foi anunciado por Jean Doresse e Togo Mina em 1949.

O próximo post será sobre a construção das capas. O dever me chama tenho que ir trabalhar no meu atelier.



segunda-feira, 16 de março de 2009

A farra do boi é crime.


Aberta a teporada de farra do boi em SC, e paralelamente aberta, também, a temporada de caças aos farristas, sejam eles os que correm atras dos bois, os que organizam, os que finaciam (políticos, etc), e quem mais achar divertido se divertir com a dor e o sofrimeno de outros seres vivos. 
campanha contra a farra do boi - via kiko

quarta-feira, 11 de março de 2009

Encadernação com pele humana



Em abril de 2006 foi encontrado em uma rua no centro de Leeds, Inglaterra um livro com aproximadamente 300 anos encadernado com pele humana . Este fato estremeceu a pequena cidade e seus moradores passaram a relacionar tal achado com bruxarias, ocultismo e outras superstições. No entanto este tipo de encadernação não é tão raro principalmente na Europa, onde a encadernação passou por inúmeras modificações e distintas épocas. Após a investigação a polícia local concluiu que o livro havia sido furtado de uma biblioteca particular - o dono do livro não reclamou o roubo do raro exemplar. O ladrão não soube reconhecer o verdadeiro valor do objeto e o atirou em uma lata de lixo.
Esses livros constituem uma raridade em si nos dias de hoje, no entanto durante a Revolução Francesa tiveram um lugar de destaque nas bibliotecas dos colecionadores privados. De fato esse livro esta escrito em francês, segundo  Antony Bliss curador do setor de obras raras da Biblioteca da Universidade da California e da Biblioteca de Bancroft de Bekeley.
Bliss confirma que esta biblioteca possui outros exemplares encadernados com pele humana com data de 1790. Quanto ao exemplar encontrado em Leeds segundo o perito "a capa original do livro - de pele humana -  foi recoberta por uma sobre capa quando esse exemplar tinha entorno de 100 anos de antiguidade. Se trata ironicamente de um Missal ou livro de orações  em francês.
Todavia esta notícia não teve grande repercussão, uma vez que os livros encadernados com pele humana existem há muito tempo e constitui parte da nossa história, da história do livro.
Segundo Laura Hartman bibliotecária do setor de obras raras da Biblioteca Nacional de Medicina em Maryland, se a idéia de fazer livros com pele humana nos soa bizarra e cruel, não era algo tão terrível em séculos passados. Em um artigo do St. Louis Post Dispatch, um jornal de 1800, sugere que a prática era normal embora se conservasse uma certa discrição, quase um tabu, na sociedade educada da época, afirma Hartman.
Esses livros existem devem cuidados e não exibidos como meros objetos de curiosidade, porém com respeito e ética. 
Se é humano nada me é extranho  por mais repulsivo que possa parecer.
Continue lendo em  National Geographic.