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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Rio de Janeiro (RJ) – Obras raras da Biblioteca Nacional na Zona Portuária são destruídas por mofo e até ratos.

" O que acontece nos depósitos da biblioteca é um escárnio com a cultura. É uma vergonha. Esses arquivos estão sobrevivendo hoje do carinho de funcionários que estão para se aposentar. Quando eles saírem, vai virar uma bagunça ainda maior. Isso representa o descaso de um país que vê o investimento cultural como algo supérfluo a serviço de uma elite."


A sétima maior do mundo 
A Fundação Biblioteca Nacional é considerada pela Unesco a sétima maior do mundo e a maior da América Latina. Mensalmente, recebe cerca de 25 mil obras, e seu acervo atual totaliza cerca de dez milhões de peças. Foi criada a partir da Real Biblioteca de Portugal, trazida pela família real ao Brasil em 1808. Seu núcleo original é a antiga livraria de dom José, organizada sob a inspiração de Diogo Barbosa Machado, abade de Santo Adrião de Sever, para substituir a Livraria Real, e que foi consumida pelo incêndio ocorrido depois do terremoto de Lisboa, em 1º de novembro de 1755. Seu constante crescimento se deu por meio de aquisições e doações possibilitadas pela Lei do Depósito Legal, que determina o envio à biblioteca de um exemplar de tudo o que se publica no Brasil. Fazem parte da sede laboratórios de restauração e conservação de papel. O acervo digital da biblioteca conta com 870.821 documentos, que podem ser acessados pelo site da fundação. A Biblioteca Nacional tem dois armazéns na sede, localizada na Avenida Rio Branco, sendo um para periódicos e outro para obras gerais, distribuídos em 13.704 metros quadrados. O prédio anexo da biblioteca fica na Avenida Rodrigues Alves. Entre as principais coleções do acervo, estão a Barbosa Machado, a De Angelis, além da “Collecção D. Thereza Christina Maria”, composta por 48.236 volumes. Por Alessandro Lo-Bianco



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