São Bernardo |
Os livros que nunca fazem falta a ninguém, os que acumulam pó nas prateleiras, livros antigos condenados ao degredo. Foi recolhendo livros desta natureza que encontrei uma edição de 1761 o autor me era então desconhecido - Edward Young, diarios de moças dos anos 40, cadernos de nota de engenharia, cadernos de campo, tratados de medicinas, atalas corpo humano, uma coleção completa sobre as antigas civilizações, MU, Atlandida, Maias, Asteca, Marajoaras, Tapajoaras, estudos completos sobre a ilha de Páscua, tratados das oficina líticas e inscrições rupestres da ilha de Santa Catarina.
Passei o inverno lendo, nestes dias chuvosos e umidos se acentua o perfume dos livros desterrados - ligeiramente acre.
Limpo as vezes com uma trincha bem macia só o suficiente para não espirrar muito. No livro do Edward Young encontrei outro tesouro que é uma edwise tão antiga quanto a edição, não tive coragem de retira-la do interior do livro. Há quantos séculos ela repousa em paz dentro dessas páginas, quem a colocou, qual foi a intenção e o que revela.
Outro encontro feliz foi com um pequeno livreto com os textos de São Bernardo de Claraval -
"Amo porque amo, amo para amar. Grande coisa é o amor, contanto que vá a seu princípio, volte à sua origem, mergulhe em sua fonte, sempre beba donde corre sem cessar". "Non nobis, Domine, non nobis, sed Momini Tuo ad Glorian".
"Amo porque amo, amo para amar. Grande coisa é o amor, contanto que vá a seu princípio, volte à sua origem, mergulhe em sua fonte, sempre beba donde corre sem cessar". "Non nobis, Domine, non nobis, sed Momini Tuo ad Glorian".
Agradeço ao acaso.
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