Paracelso em sua labor oratório |
Ler para esquecer da chuva e todas as perda imateriais dela decorrente. A matéria se recompõe com o próprio movimento das encostas dos morros, o imaterial se perde para sempre, os livros, os documentos e a memória dos mortos.
Paracelso escreve sobre a força criadora da natureza, que é um espírito invisível e sublime: é como um artista e um artesão que se compraz, variando os tipos e reproduzindo-os. Macrocosmo e Microcosmo: o pequeno mundo o homem o macro mundo o universo, um reflexo do outro.
Há na natureza três princípios que sustenta cada substância ou matéria em crescimento: o sal, o enxofre e o mercúrio. A força vital é o resultado destes três princípios, existe portando uma consumação, logo uma eliminação.
É natural minha fascinação por Paracelso, ler nesta hora em que a natura se mostra indomável, catastrófica, procuro um refúgio em seus livros, recorro ao Arquidoxo Mágico, consumo as horas na vã tentativa de compreender o incognissível entender o real sentido dos justapostos concêntricos dos fosfatos de calcium. Este esforço é para não ouvir e sequer falar do mesmo sambinha de todos os verões.
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