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Neste domingo, 18 de dezembro o prédio onde abrigava o
Instituto do Egito continuava a queimar. Todavia vários manifestantes entraram no prédio, na tentativa de salvar o que restou da coleção de Manuscritos. O incêndio começou no dia 17, de dezembro. Segundo as autoridades o fogo foi provocado pelos manifestantes que lançaram sobre o prédio coquetel molotov, porém esta versão é contestada.
O
Ministro da Cultura Shaker Abdel Hamid descreveu o desastre "catástrofe
para a ciência", e anunciou a "formação de um comitê de especialistas
em restauração de livros e manuscritos, quando as condições de segurança
o permitirem.""O
prédio continha manuscritos muito importantes e livros raros que é
difícil encontrar o equivalente no mundo," disse ele, referindo-se aos
esforços que envolvam "jovens da Revolução, o Conselho Supremo de cultura e restauradores para salvar o que for possível. ""É um grande desastre para o Egito", respondeu Raouf El Reedy, ex-embaixador egípcio em Washington e membro do Instituto. "Este
instituto faz parte da história comum entre a França e o Egito", disse o
arqueólogo Christian Leblanc, membro do Instituto.
Enquanto eles decidem a quem pertence a autoria do incêndio, os documentos perdidos estão e nada mais se pode fazer.
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